A depressão tem sido
tema de discussão frequente na sociedade, isso se deve ao fato de dados
recentes sobre essa doença, que, segundo a Organização Mundial da Saúde
apresenta, chegam aos índices de 350 milhões de pessoas que sofrem com este
transtorno, sendo o estresse e a solidão dois elementos que merecem destaque
quando se fala em depressão, ela atinge qualquer faixa etária, sendo as
mulheres mais afetadas, tornando a depressão a doença mais incapacitante em
todo mundo. A Organização Mundial da Saúde ainda alerta que até 2030 poderá ser
a doença mais comum no mundo, na frente de certas doenças cardiovasculares,
esses dados com certeza geram preocupação.
È possível reconhecer
se uma pessoa está com sintomas através do conhecimento de alguns fatores, tais
como: fatores externos, como a morte de alguém querido e a solidão, causas
genéticas, se alguém da família já teve ou tem, o consumo de substâncias
lícitas e ilícitas (drogas) , alimentação em escassez ou exagero, estresse e
ainda outras doenças crônicas que podem desencadear depressão. Em relação à
fisiologia , a depressão é causada por um desequilíbrio hormonal no cérebro. Na
imagem abaixo é possível ver o aspecto do cérebro de alguém com depressão e um
sujeito que não apresenta a doença.
As pessoas com
depressão geralmente apresentam humor triste e doloroso associado à redução da
atividade psicológica e física, cansaço sem explicação aparente, desânimo,
falta de motivação, choro frequente sem explicação, perda ou aumento de peso,
insônia, dificuldade de concentração, tristeza, irritabilidade e isolamento.
Quem sofre depressão sente-se impotente,
não consegue mais fazer o que fazia antes incluindo as atividades do seu
cotidiano. Existem critérios diagnósticos que devem ser avaliados por um
profissional capacitado, como frequência dos sintomas e duração dos mesmos,
histórico pessoal e clínico.
A depressão tem se tornado uma grande preocupação mundial e uma questão de saúde pública, uma vez que é o resultado da cultura da produtividade, é claro que não é somente este fator, mas este é um fator associado, quem afirma essa informação é a ONU, que publicou um estudo recente que foi realizado junto ao Banco Mundial, este estudo afirma que a depressão e a ansiedade custam à economia global 1 trilhão de dólares por ano. A matéria divulga também que a cada dólar investido tem-se um retorno de quatro, atestando os benefícios econômicos de se investir em serviços de saúde mental que representam, em média, três por cento do orçamento dos governos (ONUBR, 2016). Ou seja, investir em saúde mental e qualidade de vida é mais rentável do que lidar com os prejuízos causados pela negligência e o descaso do cuidado, pois não se deve subestimar que o ser humano é incapaz de adoecer.
Quem possivelmente
identificou-se com sintomas descritos acima pode pesquisar sobre depressão, a
fim de obter mais conhecimento, formas de enfrentamento, onde é possível buscar tratamentos e que profissionais podem ajudá-lo (a). Buscar
ajuda psicológica e psiquiátrica são muitas vezes necessários e aliados no
tratamento. Depressão não é frescura, é sim um problema sério de saúde pública.
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